EU SOU CONTRA O TROTE seja humilhante
ou solidário. Não é ser maniqueísta e sim ter a consciência que esse "rito de passagem" não se completa quando o universitário é humilhado, agredido ou tem que fazer trabalho solidário com os veteranos do seu curso e sim quando o indivíduo estuda bastante para ser aprovado no vestibular e seu nome sai expresso na lista dos aprovados, o indivíduo faz a matrícula, começa a cursar... isso sim é o "rito de passagem" e não essa balela violenta que tem como objetivo inatingido, na maioria dos casos, de integrar o calouro na universidade e no curso.
Sei também que existem muitas pessoas que, realmente percebe o trote universitário como o momento impar para quem entra na universidade. "Só me sinti universitário(a) depois que me sujaram de tinta e farinha" são expressões frequentes que escuto e escutei. A questão da prática do trote violento torna-se dificil de ser rompida devido esses argumentos (legítimo pois se a pessoa quer ser sujada de farinha ou tinta e isso possui significado positivo para ela não vejo motivos para não suja-la).
O ciclo vicioso do trote humilhante, violento continua a girar:
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UnB 2011 |
Será que estamos preparados para acabar com o trote universitário violento? Queremos mesmo romper com essa prática?
Espero que esse tipo de post possa abrir espaço para discussão dessa prática as avessas de integração.
Por: Goianu Gomes
Ps.: Gentileza gera gentileza.
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